sexta-feira, 5 de junho de 2009

O que todos procuram, um amor!

A palavra amor pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.
O amor, para ocorrer, não importando os níveis: se social, afetivo, paternal ou maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente ser permitido. O que significa ser amor permitido? De fato quase nunca pensa-se sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de afetividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contato e que por ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.
A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes desmeritórias ou confusas de nenhuma das partes.
A liberdade de amar, quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais nas lembranças e memórias.
Por que você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu sentimento de amor em direção a ele, a resposta só poderia ser essa.
A razão do sentimento de amor em direção à outra pessoa recaí na própria pessoa amada, que em seus gestos, palavras, pensamentos e ações conferiu permissão a que a outra pessoa ou ser - podendo até ser um animal de estimação - o dedicasse aquele sentimento de amor.
O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um sentimento, dessa forma é abstrato, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.
Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a paz de espírito quando é necessário.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O alimento e seu significado

Será que somos nós quem definimos o que vamos comer ou somos definidos pelo que comemos?
A comida tem um significado mais amplo do que apenas o sustento e interfere psicologicamente na vida de todos.
Faremos uma viagem na história da humanidade e a influência sexual dos alimentos no cotidiano da sociedade.
A maioria dos legumes e vegetais ligados ao universo masculino. Frutas em sua quase totalidade são ligadas ao feminino.
“Ovos são femininos, e bacon é masculino, não devido a pontos de vista estereotipados sobre os papéis masculinos e femininos — à mesa do café-da-manhã, no trabalho ou na cama —, mas devido a associações subliminares: uma espécie de fronteira psicológica da alma. Machos, em nossa visão da vida primitiva, eram os caçadores. O homem subjugava a besta; era ele quem trazia o bacon para casa. As mulheres — assim gostamos de imaginar — eram coletoras. Delas eram as cestas para apanhar os ovos; o receptáculo uterino, capaz de conter a semente. Deles eram as armas fálicas — a lança, a faca, a flecha e, mais tarde, as balas. Ele era duro e forte. A comida “de homem” que o sustentava era feita à sua imagem e semelhança. Ela era suave e curvilínea. Seu corpo ainda se molda em função de sua prole; antes e depois do nascimento desta. Quanto mais suave a comida, mais acalentadoramente feminina ela é.
Não se comem aranhas tarântulas, mas uma lagosta é muito bem-vinda. Frango é extremamente saboroso, mas não gralhas.
Comer é um processo complexo que não depende apenas das papilas degustativas, mas também da história pessoal, julgamento, cor, aroma, textura, e sabor.
Porém qual a relação com o sexo?
A boca, língua, o ato de chupar, morder e lamber que são usados durante a alimentação, também estão presentes quando interagimos com o próximo. Já nas escolas, as imagens da banana e das salsichas geram piadinhas terríveis entre as crianças.
O prazer de comer ou o prazer da libido, a fome e o apetite sexual, essas são algumas das diversas associações que mostra as importantes conexões feitas na mente humana antes, durante e depois da alimentação.